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Escrita sem sentido nenhum

É o nome mais justo, porque na verdade não tem sentido nenhum só uma grande vontade de escrever sobre o meu dia a dia, filhos, marido, isto de ser mulher, de estar longe dos meus, das saudades, dos bons amigos, das coisas simples...

Escrita sem sentido nenhum

É o nome mais justo, porque na verdade não tem sentido nenhum só uma grande vontade de escrever sobre o meu dia a dia, filhos, marido, isto de ser mulher, de estar longe dos meus, das saudades, dos bons amigos, das coisas simples...

26.Set.18

#216 Copy paste

 

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Quando estava gravida fartei-me de ouvir sobre  a facilidade que iria ter em tudo, do parto, de cuidar da Joana , pela minha (não) experiência por já ter 2 filhos. O já estas habituada , foi o que mais ouvi.

 

 

E pensava -  Habituada a que ??? A Inês e ao Kiko?! Sim é verdade. 

Mas a Inês ao Kiko e a Joana não, por isso iria ser tudo novo para nós.

 

Chateava-me  sobre o parto por exemplo até porque de três partos que tive, só desta vez soube o que eram realmente contrações e já agora digo-vos, não gostei nada.

Experiência não tenho, tenho situações que vivi que me ajudam nuns casos a ser mais cautelosa, noutros a ser mais stressada.

 

A Inês, a primeira , foi (ainda é) calma, ficava doente poucas vezes, posso contar pelos dedos as vezes que ficava/fica doente. Mas as vezes que ficou foram logo em grande. Teve uma convulsão e nunca mais vimos a febre da mesma forma. E para juntar a convulsão teve purpura doença estranha e chata que ainda demorou uns meses  a passar.

 

Com o  Kiko cometemos o erro de lidar com ele da mesma forma que lidamos com a Inês, pensamos que ia ser igual, engana-mo-nos. Os filhos não são copy paste, isso queríamos nós (as vezes), mas ninguém é igual a ninguém.

Desde dos 5 meses ate aos dois anos, foi uma roda vida de médicos , consultas, esteve internado 2 vezes. Conhecemos o mundo dos vapores, do singulair, ventilan , do flixotaide , etc... da sensação de estar sempre a espera de um telefonema , ou de chegar a creche ao fim do dia e ele estar novamente doente, porque ja estava bem a 15 dias, e já era estranho e ele estar a "tanto" tempo bem.

 

Agora com a Joana voltamos ao estado de alerta, a ver se não nos escapa nada, uma respiração estranha, uma borbulha nova , as vezes senti-mo-nos ridículos. 

 

Mas é assim o que resulta para uns pode não resultar para os outros, nos truques para comer, para dormir, para deixa-los na escola, etc. As crianças são diferentes, acho que  única coisa que podemos fazer igual é transmitir os valores, educar, cuidar e mesmo assim a maneira como eles vão entende-los/recebe-los/percebe-los é uma incógnita. 

 

Por isso por favor não gabem a minha (não) experiência ... não fiz copy paste, por isso eles não são os três iguais e ainda bem.

 

Edna Morais*